domingo, 28 de julho de 2019

Composição de Anacleto Rosas Junior : BALDRANA MACIA com Palmeira e Luizinho

PALMEIRA E LUIZINHO na Moda Campeira BALDRANA MACIA – Composição de Anacleto Rosas. Gravação Continental – 78 rotações Nº 15.907 de 1.948. Palmeira e Luizinho foram os criadores da Moda Campeira, mas não foram eles que inventaram este gênero musical. O inventor da Moda Campeira foi Anacleto Rosas Jr. Entre as poucas duplas da época, Palmeira e Luizinho foi a que melhor de adaptou ao novo gênero. Por este motivo ficaram sendo os intérpretes favoritos de Anacleto Rosas Jr. Aliás, a primeira gravação de Palmeira e Luizinho, realizada em 1.946, já foi uma Moda Campeira de autoria do Anacleto – “Cavalo Preto”. Talvez tenha sido esta a primeira Moda Campeira feita por seu inventor. Vamos fazer justiça ao compositor Arlindo Pinto que não era muito de Moda Campeira. Arlindo Pinto era mais letrista. Foi o autor da letra de “Chalana” para a música da Mário Zan. Entre muitas outras. Arlindo Pinto foi um fiel parceiro de Anacleto Rosas. Inclusive nesta composição. “Baldrana Macia” é de Anacleto Rosas e Arlindo Pinto.

Cantem com Palmeira e Luizinho

BALDRANA MACIA
Comprei um caco chapeado
E uma baldrana macia
Um cochinilho dos branco
Pra minha besta ruzia
Um peitoral de argolinha
E uma estrela que brilha
Fui dar um passeio em Tupã
Só pra ver o que acontecia.

E quando entrei na cidade
Com a besta toda enfeitada
O povo todo da rua
Parava inté na calçada
E as muié que passava
Olhavam admiradas
No meio delas vi uma
Que me prendeu numa olhada.

Que morena tão bonita
Nunca vi mulher assim
Pra onde eu me virava
Via ela olhar pra mim
E eu vendo aquela flor
Parecida com jasmim
Eu pensei comigo mesmo
Vou levar pro meu jardim.

Eu andei mais um pouquinho
E da besta me apeei
E chegando perto dela
Lindas coisas eu falei
Ela então me arrespondeu
Se por causa que eu olhei
Vancê tá muito enganado
Foi da besta que eu gostei.
Vancê tá muito enganado
Foi da besta que eu gostei.

De Anacleto Rosas Junior : BURRO PICAÇO com Palmeira e Luizinho

BURRO PICAÇO – Moda Campeira com PALMEIRA E LUIZINHO – A composição é de Anacleto Rosa Jr. O verdadeiro criador da Moda Campeira. Estou postando, simultaneamente, “Burro Picaço” e “Baldrana Macia”. Estas duas modas estão reunidas num só disco de 78 rotações de Nº 15.907, gravado em março e lançado em junho de 1.948 pela Gravadora Continental. E se tornaram dois grandes sucessos desta dupla que chegou a ser chamada de “Máquina de fazer sucesso” e hoje podem ser considerados dois clássicos da Musica Sertaneja. Nesta composição, Anacleto Rosas também tem um parceiro que nunca é mencionado e que eu às vezes até duvido de tal parceria. É Geraldo Costa.

Cantem com Palmeira e Luizinho

BURRO PICAÇO
Comprei um burro picaço
De três anos mais ou menos
Na hora de dar o recibo
O tropeiro foi dizendo:
Cuidado com esse macho
Esse bicho tem fama de ser perigoso
Por ter matado um peão
O nome do burro ficou Criminoso.

Joguei o lombilho no burro
O macho se estremeceu
Apertei a barrigueira
O meu burrão se encolheu
Sentei “em riba” do couro
O povo de perto de medo correu
Mas qual o que minha gente
Pagão que me agüente inda não nasceu.

Tosei a crina do burro
Na sistema meia-lua
Pra cortar uma légua e meia
Meu criminoso nem sua
Pra varar uma tranqueira
Passar uma porteira por riba ele avua
Faz eco por todo lado
Com passo picado nas pedras da rua.

Eu já vi burro ligeiro
Mas igual este inda não
Enjeitei cinco pacotes
Do filho do meu patrão
Gosto muito de dinheiro
Cinco mil cruzeiros não leva o machão.
E pra falar com franqueza
Não existe riqueza que compre o burrão.

sábado, 20 de julho de 2019

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Burro Picaço Autores Anacleto Rosa Junior e Arlindo Pinto.Com Alex,Turun...



Burro Picaço Autores Anacleto Rosa Junior e Arlindo Pinto.Com Alex,Turuna, Leo Ernst e Waldema Reese


Composição de Anacleto Rosas Junior : TRIO SUL A NORTE - B) Lua Cheia (Anacleto Rosas Jr/Luiz Rosas Sobrinho)



TRIO SUL A NORTE - B) Lua Cheia (Anacleto Rosas Jr/Luiz Rosas Sobrinho)


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Composição de Anacleto Rosas Junior : TRISTE DESPEDIDA - TONICO E TINOCO

Composição : Anacleto Rosas Júnior - Arlindo Pinto Continental : (c)1954 - Nº 16.902 Álbum : Recordando O 78 Violão De Luto - Tonico & Tinoco

Composição : Anacleto Rosas Júnior - Arlindo Pinto

Continental : (c)1954 - Nº 16.902
Álbum : Recordando O 78

Violão de Luto · Tonico e Tinoco Recordando o 78, Vol. 4 ℗ CD Center / Movieplay Released on: 2017-04-12 Author: Anacleto Rosas Júnior Author: Arlindo Pinto Composer: Anacleto Rosas Júnior Composer: Arlindo Pinto Violão de Luto

Violão de Luto · Tonico e Tinoco


Recordando o 78, Vol. 4

℗ CD Center / Movieplay

Released on: 2017-04-12

Author: Anacleto Rosas Júnior
Author: Arlindo Pinto
Composer: Anacleto Rosas Júnior
Composer: Arlindo Pinto

Composição de Anacleto Rosas Junior :Os Três Boiadeiros - Filme

Campina Do Monte Alegre foi cenário de um filme sertanejo no ano de 1979 com Pedro Bento Zé Da Estrada e Francisco Di Franco


Composição de Anacleto Rosas Junior : Filme Os Três Boiadeiros

Campina Do Monte Alegre foi cenário de um filme sertanejo no ano de 1979 com Pedro Bento Zé Da Estrada e Francisco Di Franco


terça-feira, 9 de julho de 2019

Composição de Anacleto Rosas Junior : É MIÓ MORRÊ com Curitibano e Campanário

Eles eram assim chamados “A Dupla de Aviadores”, mas não consta que fossem mesmo aviadores. O que eu sei é que os dois eram funcionários do Aeroporto de Congonhas em São Paulo e voavam muito pelos céus do Brasil. Conheci Curitibano e Campanário entre 1.963 e 1.964, no programa Alvorada Cabocla do Nhô Zé, na Rádio Nacional de São Paulo. Devem ter gravado apenas este disco, pois, eu só conheço este disco com esta dupla. Disco de 78 rotações, S-603, feito na Copacabana e lançado pelo Selo Sabiá, em 1.963, sob a direção do compositor Anacleto Rosas Júnior. Nesse disco está este arrasta-pé “É Mió Morrê” de Anacleto Rosas Junior e Arlindo Pinto.


terça-feira, 2 de julho de 2019

De Anacleto Rosas Junior ; Por Biá e Dino Franco - Filho De Mato Grosso (1977)

Sou filho de Mato Grosso criado no Paraguai

Nunca engoli um caroço e nisso puxei meu pai
Se escuto algum desaforo, eu olho à frente e atrás
Pode ser até meia dúzia que sem resposta não vai

Eu já dormi no relento, já vi o dia amanhecer
Já passei o dia inteiro sem ter um pão pra comer
Já levei tanta pancada sem saber me defender
De tanto padecimento foi que aprendi a viver

Me apincho em qualquer parada, nem deixo a vida correr
Não tenho medo de nada, não sei quando vou morrer
No lombo de um burro brabo sou um saci-pererê
Eu saio do lombo dele só depois que resolver

Já fiz tudo neste mundo porque cismei de fazer
Só não fui um vagabundo, o que ninguém deve ser
Tem um ditado que diz, eu não posso me esquecer
Água mole em pedra dura faz a pedra amolecer

A minha vida é um romance tão grande da gente ler
Que cada dia que passa é uma folha pra escrever
Tem folhas que são alegres, tem outras de entristecer
Tem uma que eu não escrevi pra levar quando morrer
Tem uma que eu não escrevi pra levar quando morrer.

Muito obrigado por acessar este conteúdo
Lembrando que não nos responsabilizamos por mal uso da obra como downloads e cópias.