A estrada da vida não tem retorno
No marco do tempo, seguindo a rotina
Andando, sorrindo, chorando ou cantando
Caminha esperando o que Deus determina
Levando mensagem, deixando saudade
E na eternidade seu mundo é de luz
Transportou o poema da realidade
O tema humilde do Mestre Jesus
Rogando por nós aqui na Terra
Orando ao senhor, nosso mensageiro
Saudado o sertão, a casinha da serra
Adeus minha terra, adeus companheiro
Saudade que levo do violeiro
Já tendo cumprido na Terra a missão
Receba mensagem, saudade, oração
ACRÓSTICO DOS IRMÃOS TONICO E TINOCO DEDICADO A ANACLETO ROSAS JÚNIOR NO ANO DO SEU FALECIMENTO
Anacleto Rosas Júnior, o terceiro filho do casal Anacleto Rosas e Maria Bourdon, em Mogi das Cruzes no dia 18 de julho de 1911.
Passou a infância e adolescência em Poá – SP, onde conheceu aquela que se tornaria sua esposa: Clementina Romano Rosas.
Casaram-se em janeiro de 1938, apenas no civil por motivos burocráticos.
O casamento no religioso somente aconteceu vinte e cinco anos depois – já comemorando bodas de prata –m na cidade de Taubaté, no Santuário de Santa Teresinha, com cerimônia realizada pelo Cônego Cícero de Alvarenga.
Após o casamento, mudaram-se para São Paulo. O casal teve três filhos: Luiz Rosas Sobrinho, Rubens Rosas e Cleusa Rosas.
Na capital paulista, Anacleto Rosas apresentou suas composições ao também compositor Ariovaldo Pires, o Capitão Furtado.
Este o apresentou à dupla Palmeira e Piraci que gravou a primeira toada de Anacleto: Promessa de Caboclo, em 1940.
A partir de então, seguiram-se uma grande quantidade de modas de sucesso, dentre elas: Cavalo Preto, gravada a primeira vez em 1945 por Palmeira de Luizinho, logo após regravada por Sergio Reis, Inezita Barroso, Tonico e Tinoco, dentre outros.
Tornou-se trilha sonora da novela Pantanal, exibida pela extinta TV Manchete, Cavalo Preto até uma versão em japonês.
Seguiram-se, então:
- Os Três Boiadeiros, gravada por Pedro Bento e Zé da Estrada para o filme de mesmo nome;
- Fogo no Rancho, parceria de Anacleto Rosas com Elpídio dos Santos para o filme Jeca Tatu, de Mazzaropi;
- Aparecida do Norte, cururu gravado por Tonico e Tinoco, usada como trilha sonora para o filme Nossa Senhora Aparecida,
- Presépio da Serra, uma homenagem a Campos do Jordão;
- Baldrana Macia, gravada também por Luiz Gonzaga;
- Mestiça, regravada por Renato Teixeira;
- Cortando Estradão, gravada por Tonico e Tinoco, regravada por Sergio Reis e Almir Sater para a novela O Rei do Gado, exibida pela Rede Globo no Brasil e no exterior.
Outros sucessos de Anacleto Rosas Junior: Confissão, A Cruz de Ferro de Ubatuba, Filho de Mato Grosso, Flor Matogrossense, Zé Tartuliano, Zé Valente, Boi de Carro, Burro Picaço, Vaca Mestiça, Mil e Quinhentas Cabeças, Timidez, Na Ponta do Reio e Surrei de Chicote.
Segundo a Revista Sertaneja de 1959, Anacleto Rosas contava com 430 composições gravadas e regravadas pelos grandes nomes da música sertaneja.
Em 1960, foi convidado e aceitou dirigir o Selo Sabiá, o selo sertanejo da Copacabana Discos.
Pelas mãos de Anacleto Rosas como diretor surgiram novos talentos, dentre eles, Belmonte e Amarai.
Ainda na Sabiá, dirigiu a notável gravação do LP Canto de Aves do Brasil, produzida pelo engenheiro industrial Dalgas Frisc, focalizando vozes de pássaros da Amazônia.
Este disco garantiu a seus realizadores, inclusive Anacleto Rosas, o pioneirismo mundial em gravações realizadas em plena natureza.
Ao radicar-se em Taubaté no ano de 1952, Anacleto Rosas foi trabalhar na Rádio Difusora Taubaté, apresentando diariamente o programa Manhãs Sertanejas e, à noite, o programa Serão de Caboclo.
Nesta emissora, Anacleto Rosas ficou até aposentar-se, quando foi substituído pelo seu filho, Luiz Rosas Sobrinho.
Ele foi o responsável pelo lançamento da primeira dupla taubateana a se profissionalizar: Souza e Monteiro.
Também lançou em seguida, o Trio Turuna, composto por seus filhos Luiz e Cleusa Rosas, além de Arraiel Theodoro do Prado, que trouxe do norte do Paraná.
Com o trio, Anacleto Rosas excursionou por muitas cidades e estados brasileiros e tornou-se o campeão de vendas de discos de sua época.
Anacleto Rosas Júnior faleceu em Taubaté no dia 4 de fevereiro de 1978, aos 67 anos de idade e está sepultado no Cemitério Municipal desta cidade.
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quinta-feira, 29 de agosto de 2019
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